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VEJA COMO FAZER UMA BOA REDAÇÃO

Muitos estudantes se perguntam: como fazer uma boa redação? A preocupação não é à toa. Afinal, tirar zero na escrita dos textos pode atrapalhar na hora de conseguir uma vaga de emprego, ou, de passar em um concurso público e até uma vaga na faculdade. 
Por isso, no momento de estudar, a redação não deve ser deixada de lado nem ser feita às pressas. Lembre-se que ela é essencial para tirar uma boa nota no vestibular ou em concurso.


1. Tenha o hábito da leitura 


Antes de tudo é importante tem um bom conhecimento de mundo, entender de muitos assuntos, para isso devesse ler frequentemente. Então, esse deve ser o primeiro passo na jornada para a excelência. Mesmo que seja difícil no começo. Inicie com livros mais curtos e acessíveis, mas não deixe de ler, porém busque boas fontes, bons autores, boas obras. Esse hábito ajuda o estudante a estimular a imaginação, ampliar o vocabulário e ter maior repertório durante o processo de escrita. 


2. Aprenda a estrutura ideal 


Para tirar uma boa nota, vale a pena compreender a estrutura mínima da redação e os critérios de avaliação da banca. Em vestibulares e concursos, é muito comum o texto argumentativo (também conhecido como dissertação) ser cobrado. 

Esse tipo de redação o ideal é que tenha de 27 a 30 linhas e, no mínimo, 4 parágrafos. Basicamente, o texto deve conter: 

  • introdução: parágrafo inicial com cerca de 2 a 3 períodos que resume o que vai ser abordado na redação. Nele, você apresenta o tema e começa a dar indícios de um posicionamento; 

  • desenvolvimento: parte principal do texto composta por 2 a 4 parágrafos argumentativos. Eles devem ser convincentes e diretos; 

  • conclusão: parágrafo de fechamento da redação. Aqui, é possível fazer um resumo do que foi apresentado anteriormente, uma retomada da introdução ou apresentar a “moral da história”. 

Nesse gênero textual, como o nome indica, você precisa defender sua ideia com argumentos, de maneira objetiva e coerente. O texto precisa ser encadeado para que a redação como um todo faça sentido, não somente os parágrafos. 

Lembre-se que informações sem nexo, fuga do tema e falta de fluidez contam pontos negativos na avaliação. Clichês e chavões também não são bem-aceitos. Então, antes de começar a escrever, coloque no papel as principais ideias e pense em como conectá-las. 


3. Escreva de forma simples 


Não é preciso ser um gênio da literatura para tirar uma nota excelente na redação. O principal é seguir os critérios da equipe avaliadora. Apenas escreva de forma simples, foque no tema escolhido pela banca e evite erros gramaticais e ortográficos. Um texto bem organizado e coerente é suficiente para garantir um resultado satisfatório na avaliação. 


4. Treine bastante 


Depois de compreender a estrutura do texto e as regras que você precisa seguir, é hora de praticar — assim como os atletas fazem para provas físicas, por exemplo. É preciso escrever, reler o que escreveu, revisar, fazer correções e treinar bastante, além de ler e estudar sobre o assunto. Só assim estará plenamente preparado. 

A prática também é importante para que você se acostume a escrever e esteja mais preparado para a prova. Mesmo com muito conhecimento, alguns candidatos vão mal em exames e vestibulares por nervosismo, pressa ou falta de atenção. 

Já que os fatores emocionais e psicológicos também contam bastante, é válido fazer simulados e exercícios com cronometragem de minutos, para que você se habitue a escrever redações em tempos predeterminados. 



5. Mantenha-se bem informado 


Um importante passo para escrever boas redações é se manter bem informado em relação aos temas da atualidade e às questões sociais. Muitas vezes, as bancas de concursos e vestibulares escolhem assuntos que estão sendo discutidos naquele ano ou que tenham a ver com a realidade brasileira como tema da avaliação. 

Por isso, leia também notícias em jornais, revistas e sites. Se tiver a oportunidade, leve esses temas para conversas com amigos e familiares. Exercite sua capacidade de argumentação com questões atuais — assim, não será pego de surpresa e conseguirá se dar bem, independentemente do assunto abordado. 

6. Anote as ideias que você pode usar como argumento 

Esse é um método utilizado, inclusive, por redatores profissionais e professores, que apreciam a escrita e sabem como fazer uma boa redação. Enquanto estiver em suas leituras e pesquisas sobre determinado tema, anote as questões que podem ser desenvolvidas para trazer bons argumentos à redação. Isso ajuda a seguir uma linha direcional de raciocínio e não esquecer de pontos importantes que você pretendia abordar. 

No momento do exame, você não terá acesso a outros conteúdos para utilizar como texto de apoio. Ainda assim, leia o direcionamento da redação com atenção e, antes de começar a escrever, pontue as ideias que pode explorar e coloque-as em uma sequência coerente. 

7. Amplie seu repertório cultural 

Adquira visão sobre outros assuntos que não fazem parte de sua rotina. Isso porque é bem mais fácil fazer uma boa redação se você tiver ao menos um mínimo conhecimento prévio sobre o tema abordado. 

Sempre que possível, leia conteúdos diversificados e que possam enriquecer o seu repertório cultural — sobre arte, cinema, literatura, política, economia, comportamento social etc. Quanto mais assuntos você conhecer, maior será o seu acervo de argumentos para utilizar tanto nas redações quanto nas rodas de conversa.  

8. Enfatize os pontos principais 

Sempre que trouxer reflexões e ideias ricas para o texto, saiba empregar recursos para colocar ênfase nas informações principais, mas de forma espontânea e fluída. Isso pode ser feito com a ajuda de conectores discursivos, elementos responsáveis pelo encadeamento de ideias entre orações distintas. 

Para enfatizar seus argumentos e construir uma boa redação, você pode utilizar conectores que resgatem uma ideia que já foi apresentada — exemplos: como vimos, com efeito, vale ressaltar etc. Mas assegure que o texto fique bem articulado e coeso. 

9. Mantenha a unidade do texto 

Aqueles que já sabem como fazer uma boa redação não dispensam essa técnica quando praticam a escrita. Para manter a unidade do texto, é preciso que todas as partes estejam conectadas e funcionando de forma harmônica, assim como acontece no nosso organismo. 

Desde a introdução, passando por todos os períodos do desenvolvimento e até a conclusão, você deve trazer ideias variadas, mas sem perder a linha do pensamento principal. Ou seja, quanto maior o seu repertório de argumentações, mais rica ficará a redação, desde que levem ao tema central. 

10. Leia, releia e corrija 

Essa é uma forma de corrigir possíveis erros, reorganizar e melhorar o texto, se for preciso. 

Enquanto escreve, o seu foco permanece no parágrafo que você está produzindo. Por vezes, pode haver um desvio no raciocínio em relação às informações anteriores ou até a repetição de ideias. Assim, ao reler o conteúdo — quantas vezes for necessário —, é possível verificar se há erros e ainda reforçar o ponto de vista desenvolvido. 

https://blog.eseg.edu.br/como-fazer-uma-boa-redacao/

Redação: Sobre
Misty Slope

As 5 competências exigidas

Escrevendo com procedimentos.

Um bom desempenho na redação pode fazer diferença no resultado final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou em concursos. Para obter uma nota alta, o candidato deve seguir alguns critérios avaliados pelos organizadores da prova. Mas nada de pânico, existe formula pronta pra se conseguir fazer uma boa redação.

Redação: Quem somos
Redação: Sobre

VEJA COMO FAZER UMA BOA REDAÇÃO

Cada competência vale 200 pontos. À medida que elas não sejam atendidas, a sua nota vai reduzindo.
Existem 6 níveis de pontuação para cada uma das competências: o maior vale 200, que vai reduzindo em 40 pontos a cada descida de nível, num total de 6 níveis, ou seja:
1.º nível: 200 pontos
2.º nível: 160 pontos
3.º nível: 120 pontos
4.º nível: 80 pontos
5.º nível: 40 pontos
6.º nível: 0 pontos

1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa

É avaliado se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, ortografia, uso de hífen, emprego de letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica. Ainda são analisadas a regência verbal e nominal, concordância verbal e nominal, pontuação, paralelismo, emprego de pronomes e crase.

2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto

Avalia as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato. O tema constitui o núcleo das ideias sobre as quais a redação deve ser organizada e é caracterizado por ser uma delimitação de um assunto mais abrangente.

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

O candidato precisa elaborar um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e os argumentos que justifiquem a posição assumida em relação à temática da proposta da redação. Trata da coerência e da plausibilidade entre as ideias apresentadas no texto, o que é garantido pelo planejamento prévio à escrita, ou seja, pela elaboração de um projeto de texto.

4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

São avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação. A organização textual exige que as frases e os parágrafos estabeleçam entre si uma relação que garanta uma sequência coerente do texto e a interdependência entre as ideias.

Preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais são responsáveis pela coesão do texto porque estabelecem uma inter-relação entre orações, frases e parágrafos. Cada parágrafo será composto por um ou mais períodos também articulados. Cada ideia nova precisa estabelecer relação com as anteriores.

5. Respeito aos direitos humanos

Apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos. Propor uma intervenção para o problema apresentado pelo tema significa sugerir uma iniciativa que busque, mesmo que minimamente, enfrentá-lo. A elaboração de uma proposta de intervenção na prova de redação do Enem representa uma ocasião para que o candidato demonstre o preparo para o exercício da cidadania, para atuar na realidade em consonância com os direitos humanos.

Pontuação.

Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas, etc.
Divisão e emprego dos sinais de pontuação:

1 - Ponto ( . )

a) indicar o final de uma frase declarativa.

Ex.: Lembro-me muito bem dele.

b) separar períodos entre si.

Ex.: Fica comigo. Não vá embora.

c) nas abreviaturas

Ex.: Av.; V. Ex.ª

2 - Dois-pontos ( : )

a) iniciar a fala dos personagens:

Ex.: Então o padre respondeu:
- Parta agora.

b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores.

Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.

c) antes de citação

Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

3 - Reticências ( ... )

a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.

Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.

b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.

Ex.: - Alô! João está?
- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de ideia.

Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)

d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.

Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)

4- Parênteses ( ( ) )

a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Exemplos:

Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.

"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois duma grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas no Nordeste- Graça Aranha)

Dicas:
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

5- Ponto de Exclamação ( ! )

a) Após vocativo

Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)

b) Após imperativo

Ex.: Cale-se!

c) Após interjeição

Ex.: Ufa! Ai!

d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional

Ex.: Que pena!

6- Ponto de Interrogação ( ? )

a) Em perguntas diretas

Ex.: Como você se chama?

b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação

Ex.: - Quem ganhou na loteria?
- Você.
- Eu?!

7 - Vírgula ( , )

É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.

Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.

Dicas:
Podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de vírgula.

Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa)

A vírgula no interior da oração
É utilizada nas seguintes situações:

a) separar o vocativo.
Exemplos:

Maria, traga-me uma xícara de café.
A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.

b) separar alguns apostos.
Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.

c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.
Exemplos:

Chegando de viagem, procurarei por você.
As pessoas, muitas vezes, são falsas.

d) separar elementos de uma enumeração.

Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.

e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.

Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.

f) separar conjunções intercaladas.

Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.

g) separar o complemento pleonástico antecipado.

Ex.: A mim, nada me importa.

h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.

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Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.

i) separar termos coordenados assindéticos.

Ex.: "Lua, lua, lua, lua,
por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)

j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).

Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

Dicas:
Termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.
Exemplos:

Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam.
Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.

Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório.

Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

A vírgula entre orações

É utilizada nas seguintes situações:

a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.

Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.

b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção “e”).
Exemplos:

Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho.
Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.

Atenção:
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:

1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes.

Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

2) quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto).

Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.

3) quando a conjunção “e” assumir valores distintos que não retratarem sentido de adição (adversidade, consequência, por exemplo)

Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.

c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal.

Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)

d) separar as orações intercaladas.

Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”

Dicas:
Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.

Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”

e) separar as orações substantivas antepostas à principal.

Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.

8- Ponto e vírgula ( ; )

a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.

Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:
I- advertência;
II- suspensão;
III- demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V- destituição de cargo em comissão;
VI- destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades referentes ao Direito Administrativo)

b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham utilizado a vírgula.

Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

9- Travessão ( — )

a) dar início à fala de um personagem

Ex.: O filho perguntou:
— Pai, quando começarão as aulas?

b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos

Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?
- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom

c) unir grupos de palavras que indicam itinerários

Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.

Dicas:
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas

Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.

10- ASPAS ( “ ” )

a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Exemplos:

Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.

b) indicar uma citação textual

Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

Dicas:
Se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. (' ')

Recursos alternativos para pontuação:

Parágrafo ( § )
Chave ( { } )
Colchete ( [ ] )
Barra ( / )

Redação: Sobre

Como Utilizar Vírgula

 A vírgula é um sinal utilizado para indicar pausas na leitura e mudanças de entonação, separar palavras ou orações que precisam de destaque, eliminar ambiguidades e esclarecer o conteúdo da frase.

 Segundo Sacconi podemos utilizar a virgula nas seguintes circunstâncias:

Use vírgula para separar palavras da mesma classe.

Ex.: Terra, Marte, Vênus e Saturno pertencem ao mesmo sistema solar.

Entre “Saturno” e “pertencem”, a vírgula é proibida porque separaria o sujeito do verbo. Entre “pertencem” e “ao”, o uso da vírgula acarretaria erro por separar o verbo de seu complemento. 

Veja, também, que o “E” jamais aparece acompanhado de vírgula nas enumerações. Um e outro se excluem.

Observe:

Paulo, João E Pedro assistiram a tudo.

Lá encontrei Paulo, João, Pedro.

 Use vírgula para separar o aposto

A vírgula é colocada antes e após o aposto (termo utilizado para tecer explicações ou definições sobre um substantivo da frase). Veja:

Exemplo:

  • Matheus, o professor de química, me mandou e-mail ontem.

  • João, o seu amigo, me adicionou no Facebook.

  • Martinho, o goleiro, está muito fora de forma. 


Para separar o vocativo


Exemplos:

  • Amanda, vá falar com sua mãe.

  • Não sei do que está falando, minha senhora.

  • Carlos, pegue a caneta para mim.

  • Alunos, ouçam o que tenho a dizer.


Use vírgula antes das orações introduzidas por E, MAS, OU, NEM e POIS

Exemplos:

  • Chegamos há duas horas, E ele ainda não nos recebeu.

  • Volta já para casa, POIS a tempestade não demora.

Importante: haverá vírgula antes do E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes.

  • Chegamos cedo E conseguimos um bom lugar.

  • Chegamos cedo, E todos ficaram surpresos.


Para separar orações adjetivas explicativas

Exemplo:

  • O Fiat, que foi considerado o carro do ano, tem várias soluções mecânicas econômicas.

  • A Holanda, por exemplo, é um local onde a maioria da população fala inglês.

  • O time não se preparou adequadamente, isto é, não estava se importando muito com o jogo.


Para separar orações coordenadas assindéticas.


Exemplos:

  • O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém.



Separar orações intercaladas

A vírgula pode ser usada para separar orações que se intercalam dentro de uma oração principal. Veja:


  • O jogo de hoje, disse o treinador, é uma verdadeira decisão.

  • A saída, pontuou o presidente, é investir na base da educação.


Separar expressões explicativas

São utilizadas para ratificar ou explicar algo dito anteriormente, juntamente com expressões como isto é, ou seja, por exemplo, a meu ver. Por isso, elas aparecem entre vírgulas. Veja os exemplos:

A Holanda, por exemplo, é um local onde a maioria da população fala inglês.

O time não se preparou adequadamente, isto é, não estava se importando muito com o jogo.


Separar conjunções

A vírgula deve ser colocada antes de conjunções adversativas, como mas, todavia, porém, entretanto. Confira:

Eu fui à festa, mas não o vi.

Nós não viajaremos semana que vem, porém eu queria muito ir.

O mesmo vale para conjunções conclusivas, como logo, por isso, então.


Veja:

Eu cheguei e não vi nada, por isso fui embora.

Para mim não foi nada demais, então não ficarei chateado.

Contudo, quando as conjunções forem deslocadas na frase, devem ficar entre vírgulas, como em:

Ele sempre gostou de trabalhar lá. Nunca foi, porém, valorizado.

Maria não se adaptou à escola. Não ficou, por isso, o restante do ano letivo.


Isolar datas

A vírgula é colocada após o substantivo que indica o local, como:

São Paulo, 3 de janeiro de 1996.

Já nos casos em que precisamos isolar o número de um endereço, usa-se a vírgula antes dos algarismos, como:

Rua dos Jacarandás, 345.

Marcar zeugma

Zeugma é um tipo de elipse utilizado para não se repetir termos de uma oração. Para indicá-la é preciso utilizar uma vírgula no lugar do termo não repetido, como no exemplo:

Eu gosto de futebol; Maria, de volêi.

No exemplo anterior, a oração omite o verbo “gostar”. Para marcar tal ação, utiliza-se a vírgula.


Separar as orações subordinadas adverbiais

Pode-se empregar a vírgula para separar orações subordinadas adverbiais, como causais, condicionais, temporais e concessivas. Veja:

Ele foi demitido, porque nunca se dedicou muito ao trabalho.

Maria só vai viajar, quando a casa ficar pronta.

A mesma regra vale com as orações reduzidas, como:

O ladrão chegou à noite, assustando os moradores.

Porém, o uso quando a oração subordinada vem depois da principal não é o mais comum.

Separar as orações subordinadas adverbiais deslocadas

Deve-se usar a vírgula após as orações subordinadas deslocadas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas. Confira:

Quando o prazo for encerrado, ninguém mais poderá se inscrever.

Encerrado o prazo, ninguém mais poderá se inscrever.

Separar adjuntos adverbiais deslocados

Deve-se usar a vírgula para separar os adjuntos adverbiais dos mais diversos tipos. Veja:

Quem diria que, aos poucos, eles mudariam seus hábitos.

Depois de assistir ao filme, fomos comer.

Porém, quando o adjunto adverbial tiver menos de quatro palavras, pode-se omitir a vírgula, como:

Dentro de casa eles mal se viam.

Separar termos que desejamos destacar

Emprega-se a vírgula quando você usar algum objeto pleonástico antes do verbo, como:

Aos pais, nada lhes foi solicitado.

O salário, o patrão se recusava a pagá-lo.


QUANDO NÃO USAR VÍRGULA


Fique atento para não usar a vírgula em alguns casos específicos! Afinal, estes usos incorretos podem até resultar em uma redução da nota da redação no vestibular, por exemplo. Veja:


Não separar o sujeito do predicado

A vírgula nunca deve separar o sujeito do predicado. Quando há apenas um substantivo simples no sujeito, isso fica mais fácil de se aplicar, como:

João saiu de casa à meia noite. (Correto)

João, saiu de casa à meia noite. (Incorreto)


Quando há outros nomes com o sujeito é possível se confundir e pensar que se deve empregar a vírgula, mas isso continua incorreto. Veja:

Jogadores de várias nacionalidades atuaram pelo mesmo time. (Correto)

Jogadores de várias nacionalidades, atuaram pelo mesmo time. (Incorreto)


Não separar o verbo do complemento

A mesma lógica se aplica ao verbo e seus complementos - tanto diretos quanto indiretos -, como:

João pediu a Maria que fosse visitá-lo. (Correto)

João pediu, a Maria, que fosse visitá-lo. (Incorreto)

Eu entreguei o documento a ele. (Correto)

Eu entreguei o documento, a ele. (Incorreto)

Mesmo que a ordem dos objetos seja invertida, você não deve usar a vírgula. Veja:

Marcela emprestou para seu primo o computador. (Correto)

Marcela emprestou, para seu primo, o computador. (Incorreto)

Marcela emprestou para seu primo, o computador. (Incorreto)



Fontes:


Novíssima Gramática Ilustrada Sacconi: Luiz Antônio Sacconi


https://www.coc.com.br/blog/soualuno/portugues/como-usar-a-virgula-15-regras-que-voce-precisa-saber


https://unificado.com.br/como-usar-a-virgula-corretamente-nos-seus-textos/

http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/418-enem-946573306/81381-conheca-as-cinco-competencias-cobradas-na-redacao-do-enem

Redação: Sobre

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